Meu Franz...
Oh  meu escritor...
Quem diria que ao seus quarenta e tantos anos, o senhor, velho, tuberculoso,
com suas rugas,barbudo,  encontraria um
singelo choro que mudaria a sua vida. Como não acreditar em milagres... Onde
foi que se perdeu? Onde está o  brilho de
Franz? a criança que um dia saltitou pelo mundo, sonhou como ninguém e voou
como o vento.  Onde foi que se
perdeu?  Sim... aquele quintal, onde as
palavras coloridas permeavam  e
voavam  entre as arvores, onde o papel
encontrou formas, e  você, pequeno  Franz...Deu vida a elas. 
Eita menino tosco, porque essa brabeza? Esse mau humor? Essa
testa enrugada? Ora menino deixe de ser tolo. Você é um escritor... criança,
criador e sonhador.  Ah... quem sou eu
pra lhe falar isso, você não me escuta não é?! Nunca me escuta. 
Meu velho e murmurado escritor... Quem o tiraria de seu
escritório? Quem faria sorrir novamente? 
Quem reencontraria a sua vontade de escrever?  O seu brilho nos olhos? A sua pureza?
Um Choro, a singela lágrima de uma pequenina menina.... Esse
é o meu Franz, esse é o meu Franz...
 
 
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